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São Caetano do Sul - São Paulo

Motorista que atropelou duas jovens em São Paulo estava a 108 km/h, aponta laudo

O atropelamento ocorreu por volta das 22h do dia 9 de abril. O impacto destruiu a frente do veículo.

O laudo pericial da Polícia Civil de São Paulo revelou que o motorista Brendo Santos Sampaio, acusado de atropelar e matar duas jovens de 18 anos em São Caetano do Sul, no dia 9 de abril, dirigia a 108 km/h no momento da ocorrência. A velocidade máxima permitida na via é de 60 km/h.

As vítimas, Isabela Priel Regis e Isabelli Helena de Lima Costa, foram atingidas enquanto atravessavam a Avenida Goiás na faixa de pedestres. O impacto foi tão forte que ambas foram arremessadas a mais de 50 metros do ponto de colisão e morreram ainda no local. O acidente foi registrado por câmeras de segurança e as imagens auxiliaram no cálculo da velocidade do veículo.

Foto: DivulgaçãoMotorista atropela e mata jovens que atravessavam faixa de pedestre em São Paulo
Motorista atropela e mata jovens que atravessavam faixa de pedestre em São Paulo

Caso é investigado como homicídio

Segundo o laudo obtido pelo Metrópoles, Brendo não tentou frear o veículo antes de atingir as jovens. A perícia também constatou que o limitador de velocidade do carro dele havia sido alterado, ando de 200 km/h para 350 km/h, o que evidencia a possibilidade de comportamento imprudente ao volante.

Testemunhas relataram à polícia que, instantes antes do atropelamento, o motorista foi visto emparelhando seu carro com um Ônix branco, em possível disputa de racha. Apesar disso, o teste do bafômetro realizado após o acidente teve resultado negativo.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) afirmou que Brendo “habitualmente infringia regras de velocidade, não respeitava semáforos e dirigia manuseando o celular”. Com base na investigação, a Justiça aceitou a denúncia do órgão ministerial em maio, tornando o motorista réu por homicídio. Brendo foi preso em flagrante no dia 10 de abril.

O que diz a defesa do réu

A defesa de Brendo classificou o atropelamento como uma “fatalidade”, alegando que as vítimas teriam atravessado a avenida com o semáforo ainda vermelho para pedestres. A advogada do motorista também solicitou à Justiça um exame toxicológico das jovens, com o argumento de que seria necessário verificar se havia “alguma diminuição da percepção da realidade por conta de bebida ou outra coisa”. O pedido de liberdade para o réu foi negado pela Justiça, e ele segue preso enquanto o processo corre na Vara do Júri de São Caetano do Sul.

Relembre o caso

O atropelamento ocorreu por volta das 22h do dia 9 de abril. Brendo, que se apresentou à polícia como estudante de Direito, contou que havia saído da faculdade pouco antes de atingir as duas amigas. O impacto destruiu completamente a frente do veículo, e as vítimas foram encontradas mortas pela equipe policial. Segundo relatos de familiares, elas voltavam de uma comemoração, após uma delas ter conseguido um emprego.

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